sexta-feira, 24 de maio de 2013

AÇÕES PREVENTIVAS PARA SURTO DE DIARRÉIA

Diante do surto de diarreias e vômitos que vem acometendo os municípios resolvemos publicar estas medidas preventivas.  Sugerimos sua divulgação através de meios de comunicações disponíveis como rádios, jornais, redes sociais, rodas de conversa, sala de espera etc.

 MEDIDAS PREVENTIVAS PARA CONTROLE DE SURTO DE DIARRÉIA
ORIENTAÇÕES PARA DIVULGAR

1) Boas práticas de higiene das mãos 
a. Lavar as mãos freqüentemente com água e sabão, especialmente depois de ir ao banheiro, antes de se alimentar ou de preparar alimentos, e na troca de fraldas de bebês. 
b. Não tocar superfícies ou objetos infectados com vômitos ou fezes de pacientes com gastrenterites virais; evite levar a mão à própria boca quando em contato com pessoas doentes. 
c. Recomenda-se o uso de álcool gel para desinfetar as mãos após a lavagem com água e sabão.

2) Desinfetar superfícies contaminadas 
a. Lavar e desinfetar superfícies que tenham sido contaminadas com vômitos ou fezes de pessoas doentes, usando água e sabão e desinfecção com água sanitária (1.000 ppm, diluição 1:50). Nas superfícies duras e não porosas pode-se utilizar cloro acima de 5.000ppm, diluição 1:10. Use produtos aprovados pela vigilância sanitária e confira as instruções do fabricante. Na dúvida consulte a vigilância sanitária de sua cidade. 
b. Mantenha limpos e desinfetados os sanitários, e especialmente após o uso por pessoas com diarréia. Utilizar água e sabão e água sanitária para desinfecção.

3) Outros cuidados pessoais 
a. Pessoas com diarreia não devem não devem retornar à escola ou trabalho até 24-72 horas após a cessação dos sintomas e quando recuperados, devem lavar frequentemente as mãos conforme orientado no item 1. 
b. Pessoas com diarreia e até a plena recuperação não devem preparar alimentos que serão consumidos por outras pessoas, pois pode haver contaminação dos mesmos com transmissão da doença para pessoas que os consumirem. 
c. Crianças e adultos com diarreia e até a plena recuperação não devem frequentar piscinas, pois, podem inadvertidamente (por defecação ou vômitos) contaminar essas águas e propagar a doença para outras pessoas. Recomenda-se a todos que frequentam piscinas e águas de recreação que tomem banho prévio em chuveiro ou banho de “assento” em bidês, após a evacuação, para evitar a contaminação das águas de recreação.

4) Medidas gerais de higiene aplicadas às doenças transmitidas por água e alimentos 
a. Medidas gerais para prevenção de doenças de origem alimentar ajudam a evitar gastrenterites por rotavírus. Cuidados com frutas e verduras: devem ser bem lavadas e desinfetadas com hipoclorito a 2,5%. 
b. Cuidado com ostras e frutos do mar, ingeridos crus ou mal cozidos, e de origem desconhecida. Alimentos bem cozidos e devidamente aquecidos é uma boa medida para se evitar diarréia devido a qualquer enteropatógeno.   
c. Em locais com suspeita de problemas ou acidentes no sistema de água, ferver a água a ser consumida é uma boa alternativa até a solução definitiva. A água deve ser fervida por 5 a 10 minutos após o levantamento das bolhas (ebulição), e após, esfriá-la, despejando-a em garrafas de preferência de vidro, já devidamente desinfetadas; em seguida colocar as garrafas na geladeira, pois com a refrigeração perde-se o gosto de “água fervida”. 
d. Cuidado com água mineral falsa e de fontes e marcas clandestinas, com o gelo, “raspadinhas”, “sacolés”, sorvetes não industrializados, sucos e outros produtos de origem desconhecida.

Fonte: http://www.brotas.sp.gov.br/noticias.php?id=370

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